Neste caminhar humano.
Viver humano sigo em frente.
Dia a dia.
Lutas, labutas, às vezes beira
a escravidão, quando não a é.
Seguimos em frente.
Sorrindo, chorando, gemendo
em dores de parto.
Evoluindo na dor que nos veio
de herança, mesmo antes dos
tempos de criança.
Herança maldita que nos
coloca escravos, cativos
neste mundo capitalista,
à mercê de mídias odiosas
que até os mais eruditos
prende a atenção e convence
às vezes.
Créditos, cartões de créditos.
Propagandas, comercias de TV.
E as pessoas se vendem, se prendem,
se entregam aos banqueiros,
aos juízes, aos mercenários e políticos.
Como que ter uma casa, um carro,
roupas caras, acessórios de luxo,
bebedeiras e viagens fosse os únicos
meios de chegar à plenitude e felicidades
humanas. Embora ajudem a vivermos melhor,
mas não à custas de escravização
das pessoas, e sim de uma melhor
distribuição de renda.
Almas grandes, almas pequenas,
se fazem da educação que deixam
a desejar. Onde as pessoas são tolhidas
o pensar, o auto-avaliar-se, o auto-amor.
Tornam-se assim verdadeiros zumbis,
sem criticidade alguma a comerem uns
aos outros, sem saberem pensar as
melhores ações para um melhor viver,
e assim arcarem com as consequências
de suas escolhas.
Já não são mais os pais quem educam
os filhos, estes em boa parte só entendem
de dar-lhes o sustento, e dar-lhes o supérfluo,
e passar-lhes as mãos na cabeça em suas
falta de respeito e educação, verdadeira
decadência do humano.
São direitos e mais direitos.
E nenhum dever ou sanção.
Que lhes outorgam autoridade, que os
colocam como superiores aos pais
e professores, aos quais esbofeteiam,
e a justiça os apoia, em sua redenção.
E o mundo vai virando pó.
Poeira e nuvens pesadas que apontam
tempestades futuras, onde haverão
choro e ranger de dentes, o inferno
será, se já não o é a terra.
Onde os bons viverão em prisões
e os maus em plena liberdade a
curtirem a vida e os seu prazeres.
Para mudanças, só restam a esperança!
By Adalmir Oliveira Campos
adalmir-campos.blogspot.com.br
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