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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Entre professores


Estes dias atrás, estávamos eu e uma amiga, professora, no trabalho.
E como estávamos em uma atividade sem alunos, conversávamos sobre vários assuntos. Entre estes assuntos alguns eram sobre alunos, outros sobre professores, outros nos remeteram à nossa infância.

Assim num paralelo do antes com o agora, falávamos de como era o respeito que se tinha pelo professor antigamente, seja este imposto pelo medo ou por educação mesmo, pois os pais cobravam esta postura dos seus filhos naquela época. 

Professor era visto como alguém muito importante, era muito respeitado pelos familiares e alunos enquanto figuras de autoridade e saberes. Atualmente nem tanto. Tanto que nas escolas cortaram até o lanche dos mesmos. Pode?

Alunos e crianças tem tantos direitos, que fica difícil de entenderem que também possuem deveres a cumprir, e pais e professores se perdem por não saberem chegar em seus tutelados, pois estes, sabedores de seus direitos fazem ameaças e fazem o que querem, e nem estudam mais, pois sabem que de todo modo vão passar de ano, é só fazer uma provinha no fim do ano e tudo está resolvido.

Tivemos castigos sim. Nossos pais nos deram chineladas, varadas de marmelo, e crescemos, evoluímos e nos tornarmos pessoas educadas e de bem, não que eu apoie a violência, jamais, sou adepto à educação partindo-se do diálogo, e de que temos os mesmo direitos e deveres enquanto seres humanos que somos, e ambos devemos respeitar e cumprir com estes direitos e deveres, fazendo-os valerem a pena.

Voltando à minha amiga, professora, a Tatiana.
Ela me contou um episódio que marcou muito sua infância. Uma professora chamava a atenção dos alunos e quando estes não respeitavam ela usava como castigo a leitura. Isso mesmo, a leitura, tão incentivada hoje, e tão necessária e urgente.

Aquele aluno que não cumprisse as tarefas e fizessem bagunça, iam para a biblioteca e teriam que ler livros. A mensagem subliminar que a professora enviava a ela e aos colegas é que ler é ruim, é castigo, portanto não é bom.

Sabe o que salvou a Tati, que até hoje ama ler?
A mãe, que sempre contava histórias pra ela e com tamanho prazer, que ela adorava ficar de castigo na escola, pena que nem todos seguiram pelo mesmo caminho, e nem tiveram pais que pudessem lhes contar histórias, talvez alguns nunca mais se envolveram com um livro.

Esta minha amiga Tatiana, hoje professora, inverteu o exemplo que a sua professora lhe deu, e achei lindo da sua parte. a ordem do dia é: "quem se comportar bem e fizer todas as atividades em tempo irão para o cantinho de leitura e poderão ler o livro que quiser. Advinha, leitura virou premiação e não é que a maioria do alunos fazem tudo direitinho para poderem usufruir deste horário literário.

Pensei comigo mesmo. Mais um exemplo de que são nossas escolhas diante das situações que nos são apresentadas é que fazem toda a diferença. Ela poderia ter optado por nunca mais ler, por ser uma professora como a que teve, mas não ela optou por ser melhor.

By Adalmir Oliveira Campos 
adalmir-campos.blogspot.com.br

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