Será que a Escola, Estado e Família tem contribuído para uma boa formação de seus tutelados de modo competente, saudável e consciente para que estes adquiram conhecimentos, habilidades e atitudes que favoreçam a vida nos diferentes contextos os quais estão e estarão inseridos na sociedade atual e futura? Esta educação que tem sido dada, os prepara com competências para promoverem a si e aos que estão próximos vida digna enquanto seres humanos?
A formação de bons cidadãos conscientes, críticos e transformadores de realidades de forma saudável, sustentável e produtiva iniciam-se no lar, e se complementam na escola, porém, sempre sendo uma responsabilidade deste "triângulo amoroso" que se forma entre Família, Estado e Escola.
Pensando neste assunto, é importante rever, reler, analisar e estudar o cenário atual da humanidade, seus valores, ideais que a tem norteado, e assim projetar estratégias educacionais e políticas sociais, para as pessoas deste tempo e dos tempos futuros, visto que é dinâmica a vida em sociedade, enquanto esta faz história. Propor assim a continuidade aos projetos que tem dado certo, e ao detectar as falhas dos projetos mal sucedidos, melhorar os mesmos, ou criar novos, buscando qualitativamente e quantitativamente, a qualidade no ensino e consequentemente na melhoria da qualidade de vida de um modo global.
Cabe à Família, Estado e Escola, promoverem essa educação cumprindo cada uma com rigor o que lhe compete. À Família, a educação popularmente conhecida por "educação de berço", que inclui preceitos religiosos, éticos e morais, noções de respeitos às hierarquias, respeito às regras e convenções sociais, noções básicas de cidadania e civismo dentre outros. Ao Estado, oportunizar as condições necessárias para que a educação tanto no lar, quanto na escola possam ocorrer quantitativamente quanto qualitativamente, e à Escola, dar continuidade à educação dada no lar, propor conhecimentos adquiridos no decorrer da história humana, bem como produção de novos conhecimentos, e como utilizá-los de modo saudável, consciente e inteligente na vida em sociedade.
Família, Estado e Escola (educadores) não podem permitir a banalização da educação, pois isso acarretaria na própria banalização do ser humano. Cabe a cada um cumprir com o seu papel e cobrar um do outro mais atitudes e práticas ao que lhes compete e assim, juntos mudarem os rumos da Educação e consequentemente da sociedade de um modo geral.
O sim e o não na hora certa, o amor sob medida, o respeito e civismo a si e ao próximo, práticas de cidadania, são tão importantes quanto ou mais que as linguagens matemática e portuguesa.
Bom repensar sobre estas questões e a cada início de ano avaliar-se e reavaliar-se, e depois dessa avaliação e reavaliação, estudar o melhor meio de ações para possíveis melhoras no que lhes compete o ato de educar para a vida. Somente assim, será possível a formação de humanos e humanidade com mais dignidade de vida de um modo globalizado e sustentável.
Pedagogo( escritor e poeta) Adalmir Oliveira Campos
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