O que é essa tal felicidade?
É a ausência de problemas e conflitos?
É estar amando?
É ser rico?
É ser culto?
É ser religioso e crente a Deus?
É ter uma família ideal?
É ser solteiro?
É ser casado?
Ter um posição social?
São tantos os motivos,
são tantas as definições.
Que as vezes me perco...
Entre a felicidade e infelicidade.
Pois nem sempre estou amando.
Nem sempre estou com dinheiro.
Nem sempre me apresento culto.
Nem sempre vou à igreja ou me apego a Deus.
Nem sempre estou solteiro.
Nem sempre estou numa boa posição social.
Pior ainda, nem sempre consigo ter
tudo isso ao mesmo tempo, e muito mais.
As pessoas falam que o que trás felicidade
são tantas coisas...
Mais os que são desprovidos destas
mesmas tantas coisas só serão
felizes se um dia as possuírem?
Me vejo às vezes sorrindo por coisas bobas...
Coisinhas essas que não tem nada a haver
com posses, com dinheiro, com ter ou possuir algo.
E assim do nada me vejo feliz.
Me vejo feliz na felicidade do outro.
No sorriso.
No abraço.
No aperto de mão.
Ao sentir o cheiro de uma comida
gostosa.
Ao ganhar um beijo.
Ao fazer parte da vida de outras pessoas
e por estas pessoas fazerem parte da
minha vida.
E assim, me vejo feliz...
E na maioria das vezes me sinto assim,
por estar, por ser, por respirar e por viver.
Às vezes perde-se muito tempo na busca
da felicidade.
É preciso ganhar tempo vivendo-a,
na descoberta de que ela está dentro da gente,
em qualquer situação, em qualquer momento.
Basta colocar os pés nó chão.
Alimentar a fé.
E perceber que tudo passa.
Que tudo pode ser superado.
E que assim sendo, é possível
ser feliz sempre, mesmo em
meio a problemas e conflitos.
Talvez felicidade seja essa tal maturidade
que se vai adquirindo ao decorrer
da vida, ou esse "ser como uma criança",
os quais nos faz ver importância
nas pequenas coisas do dia a dia, como
se estes fossem únicos, na simplicidade,
no amor, na inocência, na pureza, perdão
e na plena felicidade!
By Adalmir Oliveira Campos
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